sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Reflexões sobre o sucesso


Reflexões sobre o sucesso 


Muitas reflexões a cerda do sucesso a vida nos trás. 

Mas o que é o sucesso? Muitos afirmarão que é ter muito dinheiro, somar um patrimônio soberbo, ir aonde ninguém chegou, conquistar o inconquistável, ser maior, ser melhor, sobrepor-se, ir além. Existe algo verdadeiro em todas essas afirmações, contudo, o sucesso insinua algo mais.

Devemos antes de qualquer coisa, partir da premissa, que o sucesso é algo volátil, expandindo-se como um gás invisível, inodoro e insípido. E com esse comportamento pode muitas vezes passar despercebido. O sucesso é adimensional e com essa característica deveras empírica, encontra-se mais na dimensão do subjetivo e da utopia.

Sucesso é felicidade! 
Talvez seja, mas quando nos deparamos com a certeza que a ``felicidade não é deste mundo``,

nos encontramos em um labirinto sem respostas. Mantendo-se então o pensamento no plano relativista, concluímos que a ideia de êxito está ligada a algo personificado, individual ou exclusivo.

O triunfo no fim das contas não está ligado a nada físico, daí a dificuldade para dimensioná-lo. Um ser humano dito bem sucedido pode ter tudo aos seus pés, todos os bens materiais que desejar, comprar a sua passagem exclusiva personal vip para Marte, e mesmo assim ser vazio. O dinheiro não pode tudo e assim não pode ser sinônimo de sucesso. 

O sucesso é conquista!

Isso sim é uma verdade bastante próxima de algo condizente com uma realidade concreta. Embora, muitas vezes a conquista não seja personalizada ou individual. Ela é bem alicerçada quando realizamos a edificação do sucesso com superação. Vemos muito isso no esporte, principalmente com o personagem que chega em último lugar na maratona e é ovacionado pela multidão.
O sucesso independe do ouro ou da prata. Mas depende do quão vocacionado e determinado o indivíduo está. O cume mais distante e íngreme, como meta, é seu marco final ou talvez a mola propulsora para um pico mais alto. Sucesso é o estado de espírito, que dá ao indivíduo o antídoto e motivação para ir além.

Ter sucesso é reconhecer que a jornada é realizada passo a passo. Muitas vezes compreendendo que o caminho mais difícil é o que fortalece. O bem sucedido é aquele que reconhece nos erros o verdadeiro mestre a ditar lições.



Durante anos, temos ouvido que a sorte favorece, que as oportunidades foram maiores. Mas esquecem-se do mérito, daquele ensinamento em que dizia ``tira do lixo a pena e a letra e escreve a tua história``. Avante sempre, com dedicação e labuta, para que obstáculos e dificuldades sejam transpostos. Desenhando-se assim uma tela com as tintas do sucesso.
Por fim concluímos que o sucesso é um estado, e dá-se, sobretudo, quando percebemos que o bem sucedido é tomado como exemplo. Esse é um fator que motiva sobremaneira a jornada. Ser exemplar é sem sombra de dúvida, um ingrediente fundamental para a conquista dos louros do triunfo.
Gallieus Injo, vulgo Jefferson K. Forti
Lagoa da Prata, 23 de novembro de 2018


terça-feira, 30 de outubro de 2018

Doutrinação silenciosa


Nos próximos meses nos depararemos com uma série de revelações que nos assustarão. Nossa história tem sofrido ao longo dos anos uma manipulação covarde e severa. Fomos e continuamos a ser enganados. 
Não vamos longe, retornemos ao inesquecível ano de 1989. Período onde vivenciamos a queda do muro de Berlim, a bancarrota e diluição da União Soviética. Naquele momento passamos a acreditar que o comunismo esgotava suas forças e então tornar-se-ia um resquício da história equivocada da humanidade.
Ledo engano, não percebemos que o comunismo não era um aglomerado de países, mas sim uma ideia metastática, que após o grito da revolução sangrenta, embrenhou-se silenciosamente nas mentes de muitas pessoas mundo afora. O pensamento de uma social democracia, escondia em suas entrelinhas, uma nefasta intenção de amenizar o cenário de sangue da revolução russa. Abriram as portas das universidades e escolas, formando pseudointelectuais autômatos, que iniciaram a produção em série de uma geração que perdeu-se. Envolvidos por teorias disfarçadas, embalados por discursos de ídolos nos palcos, distanciaram-se dos princípios básicos da moral e da família. Formando-se sabe lá como, sem cobranças e obrigações mínimas atendidas. Aprenderam a depredar a classe média, a mesma classe que bancou através de impostos a educação falida.
Hoje vemos nossas universidades públicas, outrora admiradas e já algumas particulares, tomadas pela ação fora da lei, terra onde os direito são garantidos somente de dentro para fora e para aqueles que integram o mesmo clã. Nossas universidades foram completamente aniquiladas por um câncer extremamente voraz. E suas metástases corroem cérebros, fígados e vidas. 
Engana-se quem acredita que nossos filhos estão preservados desse mal. O ensino médio já encontra-se contaminado e já dá passos além de nossas fronteiras protetoras. 
Nossa sociedade precisa de um remédio amargo, aquela injeção dolorosa para acabar definitivamente com essa doença, que tem transformado jovens em autômatos sem rumo. Toda uma geração usada como massa de manobra, soldadinhos usando máscaras da rebeldia, que choram a primeira derrota.
 Não se constrói um futuro sem educação verdadeira, sem muita leitura, sem conhecimento geral, sem matemática, sem geometria ou ciência. Não se ganha dinheiro sem trabalho, dedicação ou convicção. Não se atinge o cume mais alto, sem antes aos tropeços galgar as bases rochosas. Antes das conquistas, muitas derrotas serão necessárias até encontrar o caminho correto. Permanecer nesse caminho equivocado, desenhara para o futuro um cenário onde homens e mulheres dependerão de grotas e ervas do mato para sobreviverem.
O tempo urge, e uma profunda reforma se faz necessária, abarcando várias estruturas em nossa sociedade. Um grande passo foi dado sem dúvida, uma bandeira foi fincada após uma vitória. O reconhecimento de que há algo a ser melhorado é um fato. O Brasil em sua maioria, hoje clama pela mudança. Não podemos abaixar nossa guarda. O remédio amargo nos foi dado quando crianças e nem por isso sucumbimos. É chegada a hora de uma nova sessão de quimioterápicos. O amanhã precisa de nossa ação imediata!
Jefferson Kleber Forti
Belo Horizonte, 30 de outubro de 2018